Os efeitos nefastos da economia da informação

Manipulação social, marketing de tendência e modismos em prol da idiotização coletiva

 

Por Cássio Moreira 

O mundo da moda sempre foi feito de tendências. A indústria de forma geral tem valorizado cada vez mais esses fenômenos. Eles não acontecem por acaso, muitas vezes são construídos lentamente por pessoas especializadas, principalmente por meio dos veículos de comunicação que são as fábricas da padronização cultural. Muitas teses, dissertações, livros e artigos abordam a cumplicidade entre mídias e o poder (a política), especialmente à televisão. Como fábrica de cultura, ela pode expor de maneira descontextualizada comportamentos que, embora existam na realidade, são padronizados e mostrados como modelos, e assim potencializados.

Em um livro de Maria Helena Weber “Comunicação e Espetáculo da Política”, a autora faz uma relação entre as telenovelas - “Vale Tudo” (16.05.88 a 07.01.89), “O Salvador da Pátria” (09.01.89 a 12.08.89) e “Que Rei Sou Eu?” (13.02.89 a 16.09.89) com as eleições presidenciais de 1989. A autora se baseia na hipótese de que a Rede Globo tem a capacidade para (des)qualificar qualquer tema problemático (des)vinculado dos seus interesses políticos e econômicos, especialmente aqueles relacionados à política e, naquele caso, à participação dos brasileiros no seu reingresso ao processo de redemocratização e construção do País. Nas três novelas foi feito, conforme a hipótese, um processo de despolitização e desqualificação da política nacional. Elas abordaram temas ou farpas políticas no período pré-eleitoral e podem ter sido fundamentais na construção de ideias sobre política e políticos num período tão curto de volta a democracia. Essas três novelas fizeram um triângulo astuto, modernizador e aparentemente engajado na problemática nacional. O fascínio dos personagens e a inovação da temática política explícita mobilizaram opiniões balizando a repercussão dessas telenovelas como ficção e informação. As três telenovelas se complementaram e se tornaram interdependentes quanto aos resultados finais, por meio da combinação estratégica dos períodos de veiculação em 1988 e 1989, conforme a autora. Em sua abrangência temática "Vale Tudo" introduziu o telespectador no processo comparativo entre a classe dominante (da qual o País depende, mesmo sendo por ela espoliado) e a classe dominada. Mostrou como o capital nacional pode ser utilizado para viagens ao exterior. Potencializou a ideia (que em parte é verdade) de que quem tem dinheiro pode usar seu poder para roubar, matar e fugir, enquanto o povo paga e não pode fugir das implicações da ascensão social e da sua (des)honestidade.  Essa telenovela apresentou e justificou a impunidade da classe dominante, num país maculado pela burrice e preguiça do povo, cujas exceções são premiadas com o amor.

O "Salvador da Pátria", na mesma linha, mostrou a infiltração das classes dominantes na política, numa cidade do interior e sua relação com o trafico de drogas e à disputa de cargos. Abordou, didaticamente, como os interesses das classes dominantes e do povo podem confluir na escolha de um candidato, em beneficio de uma cidade e, especialmente, como qualquer candidato pode ser constituído a partir do nada. Mostrou também como uma pessoa sem instrução pode ser facilmente manipulada para fins corruptos (lembrando que tínhamos um candidato sem nível superior chamado Lula).

"Que Rei Sou Eu" completou o ciclo e foi veiculada, paralelamente, à novela "O Salvador da Pátria", ambas valorizadas pela especificidade dos seus horários: antes e depois do Jornal Nacional. Ambientada no século XVIII, entre um castelo e uma taverna, sua trama era uma explícita metáfora sobre a política fazendo uma paródia do Brasil governado por José Sarney: país das vantagens a qualquer custo, do vale-tudo legalizado, do governo decadente, do humor como solução. A sátira é o condimento do tema político, e o sofrimento fica restrito ao amor. Novamente se demonstra a construção de um político, no caso um rei, por meio de um mendigo de barba preta que depois se torna um déspota sanguinário (lembrando fisicamente o candidato Lula). Nos últimos capítulos, o povo invade o castelo, mas liderado por nobres honestos e pelo verdadeiro príncipe herdeiro, que vivia entre o povo, uma espécie de Robin Hood (lembrando que tínhamos um candidato, caçador de marajás, chamado Collor, cujo slogan era o Brasil Novo). A diferença é que o rei empossado é belo, jovem, audaz, honesto, justo, defensor do povo, ao qual promete um novo país. Esse país chamado Avalon, semelhante ao Brasil, tinha vários políticos “velhos” em uma época que havia candidatos mais experientes como Ulysses Guimarães e Leonel Brizola disputando as eleições. Enfim, a salvação da pátria “Vale Tudo” dependia de dois heróis: o salvador de "O Salvador da Pátria", cuja origem descamisada o faz usufruir e se corromper com o poder, ou a opção pelo rei, de “Que Rei Sou Eu". Embora tendo sido criado entre o povo rude, portava toda sabedoria e majestade necessárias ao resgate da pátria. Suas origens estavam diretamente relacionadas ao poder. Na verdade, estava sendo dito: não cabe ao povo sua transformação social porque esta só pode ser feita por aqueles que conhecem o poder, que são gerados por ele ou nele têm raízes. Partindo da hipótese de que a Globo apoiava o candidato Fernando Collor de Mello, que foi o presidente eleito, sua vitória poderia ser previsível.(Fonte: http://www.danielherz.com.br/system/files/acervo/ZE+MIGUEL/As+Eleicoes+Presidenciais+de+1989+nas+Telenovelas+da+Globo+(Pedagogias+de+Despolitizacao+e+Desqualificacao+da+Politica+Nacional).pdf).

De certo modo pode-se conjecturar que todo o conteúdo veiculado em um determinado e estratégico período necessitava de um aliado fundamental: o imaginário, por meio da emoção qualificada em capítulos, extrapolando a simbiose entre a verdade jornalística e a publicitária. Como resultado possível, identifica-se a desqualificação da política num período estratégico à mudança de governo e definitivo à mudança da sociedade. A análise das coincidências (como se existissem em comunicação!) entre os roteiros da ficção e da política dá maior relevância às telenovelas quando, a partir de seus capítulos, atores e temas, informações, propaganda, realidade, ilusões e projetos foram transformados em aliados, fortalecendo e confundindo o telespectador e seu voto. Interessante relembrar as eleições de 1989: https://www.youtube.com/watch?v=hdzrEaNbhGw#t=300

Em 2010, no ano das eleições presidenciais, o coordenador da campanha da então candidata à Presidência da República Dilma Rousseff (PT), Marcelo Branco, criticou o texto da vinheta de aniversário da Rede Globo que, segundo ele, remetia ao número de José Serra (PSDB), quando a emissora comemorava 45 anos. Por causa disso, a Globo teve de suspender a campanha comemorativa.

Em 2012, a Rede Globo lançou uma minissérie chamada “O Brado Retumbante” que contava a história de um senador que assume a Presidência da República, após o Presidente e o Vice morrerem em um acidente. As semelhanças entre o personagem principal e o atual candidato a presidência da república são curiosas. O presidente acidental do seriado, Paulo Ventura, era um bon-vivant, mulherengo, incorruptível que chega ao posto máximo da política brasileira após a morte do presidente e do seu vice numa mesma viagem. A semelhança física até o estilo lembrava muito o atual candidato do PSDB. (Fonte:https://dialogospoliticos.wordpress.com/2012/01/20/o-brado-retumbante-de-aecio-neves/).

Em 2014, ano de novas eleições presidências a Globo sofre novamente com as acusações e em nota, se defendeu, afirmando que “não precede em absoluto” a acusação de mensagem subliminar em prol do PSB e PSDB na logomarca da telenovela Geração Brasil. (Fonte: http://jornalggn.com.br/noticia/o-tiro-no-pe-da-globo-com-a-ger4c4o-br45il).

O significado da palavra manipulação pode ser entendido como tratar uma pessoa ou grupo de pessoas como se fossem objetos, a fim de dominá-los. Assistir televisão, ler revistas ou jornais ou navegar na Internet são ações corriqueiras do nosso cotidiano. Todos os dias somos bombardeados por diversas “informações” que têm como objetivo nos “vender’ alguma coisa: uma ideia, um sonho, um produto, um modelo de vida, etc. Esse casamento entre a indústria da informação e do entretenimento influenciam constantemente nossa sociedade e em consequência, também, a educação de nossas crianças. Pode-se afirmar que o modo de vida e a interação humana são influenciados e controlados crescentemente pelos meios de comunicação. E é neste ambiente de interação com o mundo e de conceitos e significados que a criança é colocada frente a frente com televisão. Essa passa a ser parte integrante da família, uma espécie de “babá eletrônica”. Como negar a influência da TV, presente na quase totalidade dos domicílios brasileiros, sobre a formação das identidades sociais e do imaginário popular sobre diversos temas? Quando ouvimos falar que a mídia representa "o Quarto Poder" em uma nação, é preciso avaliar como isso é verdade e o quanto estamos sujeitos a ela e a todas as suas variáveis. A mídia influencia as pessoas no modo de agir, de pensar e até no modo de se vestir. Ela cria as demandas, orienta os costumes e hábitos da sociedade, além de definir estilos, bordões e discussões sociais. A mídia dita às regras, as tendências, os ídolos a serem adorados e seguidos, impondo padrões de beleza cada vez mais inatingíveis. A produção da indústria cultural é direcionada para o retorno de lucros tendo como base padrões de imagem cultural preestabelecida e capazes de conquistar o interesse das massas sem trabalhar o caráter crítico do espectador. Os adolescentes são bombardeados com produções e marcas internacionais e as crianças estão à mercê dos desenhos infantis. Como diria Humberto Gessinger relação ao sistema: “ eles ganham a corrida antes mesmo da largada”.

Dessa forma, seria impossível a escola, ou os pais das crianças ignorarem os robôs que falam, as naves espaciais que a todos fascinam, a capacidade de voar e de transformar coisas, a magia, o poder e o terror trazido pelos monstros e vampiros; as lutas do bem contra o mal nos desenhos animados, a violência mostrada nos noticiários. Alguns dos programas de TV apresentam constantemente valores questionáveis. Essas mensagens irão determinar como nossos filhos serão? Irão determinar sua honestidade, solidariedade, respeito e outros valores (Fonte: http://elo.com.br/portal/colunistas/christianelima/ver/230989/a-midia-em-nossas-vidas-informacao-ou-manipulacao-.html).

De certo modo, isso poderia ser apelidado quase como de uma lavagem cerebral (também conhecido como Reforma de pensamento ou Reeducação). Na prática significa qualquer esforço constituído visando modificar o pensamento e o comportamento do indivíduo para um novo sistema de valores, cujo principal objetivo é gerar lucros. Quatro técnicas podem ser usadas, conjuntamente, para essa reprogramação que pode ser utilizada para manipular pessoas sem elas terem a menor noção que isso está ocorrendo: a) mensagens subliminares (um caso famoso é o do publicitário Jim Vicary, que, em 1956, inseriu as mensagens "Beba Coca-Cola" e "Coma pipoca" entre as cenas de um filme, o que teria aumentado o consumo do refrigerante em 57% e o de pipoca em 18% na saída do cinema); b) repetição e reprogramação (frase de Joseph Goebbels, cientista nazista, que dizia que “uma mentira contada mil vezes, torna-se uma verdade”), pois o cérebro humano funciona mais ou menos dessa maneira e, quando não estamos preparados com um senso crítico aguçado, acabamos acreditando em mensagens que são repetidas inúmeras vezes; c) ritmo e progressão (algumas das técnicas mais eficientes para reeducação de pensamento exigem a utilização de frases e sons ritmados, capazes de fazer com que os ouvintes sejam imersos na atmosfera que o orador está criando); d) Merchandising (você pode nem perceber que os comerciais começam antes mesmo de o intervalo ser anunciado). (Fonte: http://www.tecmundo.com.br/conspiracoes/18081-4-tecnicas-de-lavagem-cerebral-que-estao-sendo-utilizadas-em-voce.htm).

Outro estudioso do assunto, Noam Chomsky, atribuía dez formas de manipulação: 1) A estratégia da distração (desviar a atenção do público dos problemas importantes), 2) Criar problemas e depois oferecer soluções (intensificar noticiários sobre violência urbana a fim de que o público seja o demandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade ou “criar” uma crise econômica para forçar a aceitação, como um mal menor, do retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços púbicos), 3) A estratégia da gradualidade (para fazer com que uma medida inaceitável passe a ser aceita, bastaria aplicá-la gradualmente), 4) A estratégia de diferir (para a aceitação de uma decisão impopular deve-se obter a aceitação no momento para uma aplicação futura, 5) Dirigir-se ao público como se fossem menores de idade (utilizar discursos, argumentos, personagens infantis), 6) Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão, 7) Manter o público na ignorância e na mediocridade (educação precária e despolitizada), 8) Estimular o público a ser complacente com a mediocridade (levar o público a crer que é moda o fato de ser estúpido, vulgar ou inculto), 9) Reforçar a autoculpabilidade (famoso complexo de vira-lata, ou seja, fazer as pessoas acreditarem que são culpadas por sua própria desgraça, devido a pouca inteligência, por falta de capacidade ou de esforços), 10) conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem (muitas pessoas acham que não são manipuladas, mas somos todos os dias, de várias formas diferentes).

Com a expansão da abrangência das Redes Sociais, os usuários se transformam em vetores de “informações”. Se ele gostou de algum produto, serviço ou ideia ele será um divulgador potencial disso. A construção de uma tendência é reunir esses “vetores” e aponta-los para uma mesma direção. A empresa Apple fez isso de forma competente com seus produtos. Ela soube entender de seres humanos mais do que de produtos, satisfazendo as suas necessidades reais, que por vezes vão muito além das materiais. Os estudos de tendências ultrapassam o foro normal do marketing, da comunicação, da cultura, dos estudos de mercado e de consumo, da moda, da sociologia e da economia. Na verdade, são a mistura de todas estas áreas com uma orientação para a compreensão da natureza das vontades, dos desejos e dos padrões de comportamento dos indivíduos e dos grupos sociais.

Existem algumas reformas, entre tantas outras, que são urgentes em nosso país. A mãe de todas essas reformas é a Reforma Política. Que melhore a representatividade da população no Congresso. Sua irmã, é a Reforma Tributária, que torne nosso sistema tributário mais justo. Bob Fernandes da TV Gazeta, um dos melhores comentaristas sobre política da atualidade, aborda muito bem esse tema nesse seguinte vídeo:  https://www.youtube.com/watch?v=pDUE3n9fhh8(sugiro assistir outros vídeos nesse endereço:  http://jornaldagazeta.tvgazeta.com.br/component/videoflow/?cat=18&view=videoflow&layout=listview&start=18)

Existe ainda uma reforma que é crucial para a melhora da sociedade que é a Regulamentacão dos Meios de Comunicação, ou seja, o fim do oligopólio da informação.  Pois não podemos repetir o que aconteceu na noite de 22 de dezembro de 1988, quando o país inteiro parou para assistir o assasinato anunciado de Odete Roitman , uma vilã da novela Vale Tudo, interpretada por Beatriz Segall, na mesma noite que nos confins do Brasil, em Xapuri, morria assassinado Francisco Alves Mendes Filho, se no Brasil quase ninguém sabia da existência de Chico Mendes, mundo a fora havia essa preocupação com sua morte anunciada. No dia seguinte, em manchete de primeira página: “quem matou Odete Roitman? e em uma nota de rodapé “morre Chico Mendes”. Algo devia estar errado com essa sociedade e ainda está. 

Portanto, a maior ameaça à democracia, à justiça social e o desenvolvimento socioeconômio desse país é o controle oligopolista de algumas empresas sobre a economia da informação. Citado as palavras do trabalhista inglês, Tony Benn: “ Acho que a democracia é a coisa mais revolucionária do mundo. Mais revolucionária do que ideias socialistas ou de qualquer outra pessoa. Se tiver poder, você o usa para prover as suas necessidades e as da sua comunidade. Essa é a ideia de escolha da qual "O Capital" fala constantemente: ‘Tem que ter uma escolha’. A escolha depende da liberdade de escolher. E, se estiver coberto de dívidas, não tem liberdade de escolha. Parece que o sistema se beneficia, se o trabalhador comum estiver coberto de dívidas. Pessoas endividadas perdem a esperança. E pessoas sem esperança não votam. Dizem que todas as pessoas devem votar. Mas acho que, se os pobres, na Grã-Bretanha ou nos Estados Unidos, [Brasil] votassem em pessoas que representassem seus interesses, seria uma verdadeira revolução democrática. E não querem que isso aconteça. Por isso mantêm as pessoas oprimidas e pessimistas. Penso que há duas formas de controlar as pessoas: primeiramente, assustando-as. E, em segundo, desmoralizando-as. Uma nação educada, saudável e confiante é mais difícil de governar. E acho que há um elemento no pensamento de algumas pessoas: Não queremos que as pessoas sejam educadas, saudáveis e confiantes. Porque ficariam fora de controle" (ver vídeo em https://www.youtube.com/watch?v=KMtFbXaYRgU).

"Um por cento da população mundial detém 80% da riqueza. É incrível que as pessoas tolerem isso. Mas elas são pobres, estão desmoralizadas, estão assustadas. E então, pensam que o mais seguro é seguir ordens e esperar o melhor" (sugiro ler um novo economista francês que é fenômeno mundial chamado Piketty http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-guia-piketty-para-entender-as-ideias-do-mais-influente-economista-da-atualidade). 

Por isso precisamos urgentemente de uma Reforma Política e nos Meios de Comunicação. Assim como mantermos o voto obrigatório, afinal: “o voto é um direito, mas, como qualquer outro direito, ele traz consigo obrigações. A educação também é um direito, mas os pais são obrigados a colocar os filhos na escola. A saúde é um direito, mas as famílias têm a obrigação de vacinar seus filhos. Mesmo o título dos direitos e garantias fundamentais é aberto com o capítulo que se intitula “Dos direitos e deveres individuais e coletivos”. O célebre e generoso art. 5.º, que expressa todo o sentido do apelido de “Constituição Cidadã” dado à Carta Magna brasileira, começa proferindo que “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações”. Do voto deveríamos pensar o mesmo. É um direito e igualmente uma obrigação. O cidadão que quer direitos está assumindo que tem uma relação com o Estado, que é o agente responsável por garantir esses direitos e cobrar as obrigações. O cidadão que tem o direito de reclamar do Estado, a plenos pulmões, é o mesmo que tem a obrigação de dizer ao Estado que rumo ele deve tomar. Para que o Estado represente o que o cidadão quer, o pressuposto é que ele, na condição de eleitor, diga o que quer e o que não quer (dica de site: http://www.contextolivre.com.br/2013/12/voto-e-como-vacina-tem-que-ser.html). 

Cássio Moreira é economista, doutor em Economia do Desenvolvimento (UFRGS) e professor do IFRS – Câmpus Porto Alegre. www.cassiomoreira.com.br  

Fonte: https://jornalggn.com.br/noticia/manipulacao-social-marketing-de-tendencia-e-modismos-em-prol-da-idiotizacao-coletiva

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