Benefícios de viajar: uma viagem nos proporciona bem-estar e… neurônios!

Sair da rotina, conhecer lugares novos, provar uma comida diferente, aprender palavras em uma outra língua, etc. É mais importante do que ter rios de dinheiro e melhora o nosso bem-estar físico e nos enriquece com mais neurônios!

Fugir da rotina e ter o prazer de uma descoberta é muito mais importante do que o dinheiro. Logicamente que sem um tostão não vamos a lugar nenhum, contudo a verdadeira riqueza para um ser humano está na oportunidade de conhecer outros lugares.

Sessenta e nove por cento dos europeus acha que pelo menos uma viagem por ano seja essencial para se ter uma vida satisfatória.

Um dos benefícios de viajar: aumenta os nossos neurônios!

Há alguns anos o psicólogo inglês Howard Gardner demonstrou que viajar dá muito mais felicidade do que o dinheiro ao analisar o grau de satisfação entre uma pessoa que tinha ganhado um bom prêmio na loteria e outra que tinha viajado ou tirado férias mais de uma vez durante o ano. E as últimas pesquisas têm mostrado que uma viagem aumenta as conexões entre neurônios e, consequentemente, a eficiência do nosso cérebro.

Além disso, viajar proporciona bem-estar porque quebra justamente a rotina e, em alguns casos, pode até mesmo curar algumas doenças. Mas as vantagens não param por aqui: segundo os estudiosos, uma viagem melhora o sentimento de controle sobre a própria vida, incrementa a capacidade de se relacionar com outros e modifica até mesmo a nossa escala de valores em relação aos nossos familiares, amigos e nossas aspirações pessoais passam a ser mais importantes do que aquelas ligadas ao trabalho.

Nossos antenados começaram a evoluir com a “mala na mão” a partir do momento em que a humanidade saiu da savana africana para colonizar o resto do mundo:

Os nossos antenados eram nômades. E é por isso que somos programados para viajar, para procurar diversidade. Precisamos tanto disso que, quando não a encontramos, nós a inventamos, próprio como faziam os primeiros exploradores que, ao relatar seus encontros com povos desconhecidos, exageravam a “estranheza” nesse encontro.

Explorar o espaço, mas também ficar fascinado com o que se encontra, é uma exigência inata, visto que é comum para muitas culturas, inclusive aquelas tribais. E só recentemente é que se percebeu que uma viagem pode construir novas conexões no cérebro. A equipe de pesquisadores dirigida por Michael Valenzuela, da Universidade de Sidney, descobriu em 2012 que quem tinha viajado bastante e, em geral, tido uma vida ativa, tinha também uma maior densidade de neurônios em algumas áreas cerebrais. Existe a hipótese de que as experiências de viagem criem novos circuitos no nosso cérebro, além de melhorarem também a nossa memória.

Vantagens de uma viagem: vamos cuidar do nosso cérebro?

Todos nós temos uma espécide de mapa mental do mundo, no qual cada lugar é catalogado como mais ou menos selvagem, mais ou menos incontaminado, mais ou menos cheio de oportunidades para nos divertirmos. E tudo isso graças à ideia que criamos, durante o passar dos anos, por meio dos filmes, documentários, histórias de amigos e familiares, aulas na escola. E é este mapa mental do mundo que levamos conosco quando colocamos o pé na estrada.

Porém são os lugares menos conhecidos que nos surpreendem mais, uma vez que não correspondem completamente ao nosso mapa mental. E é próprio a atividade de redesenhar continuamente estes mapas que estimula o cérebro e nos aguça a vontade de viajar novamente. David Botterilli, pesquisador da Oxford Brookes University, afirma que não é tanto pelo lugar visitado corresponder às nossas expectativas, mas o nosso adaptamento aos imprevistos e às surpresas da viagem: se nos adaptamos sem probelmas, ficamos satisfeitos, caso contrário, não.

Além disso, uma viagem cria recordações que durarão por toda a nossa vida e uma ligação mais intensa com nossos familiares ou amigos que nos acompanharam.

Jeroen Nawijn, pesquisador da NHTV Breda University of Applied Sciences na Holanda, estuda a relação entre viagem e felicidade, e recolheu dados sobre o humor de 481 turistas de 68 nacionalidades diferentes que estiveram em Amsterdã. Ele descobriu que 80% deles se declarava satisfeito com a própria jornada (normalmente o percentual não supera 60%).

A satisfação cresce a partir do segundo dia de férias até o penúltimo dia antes da partida, quando, provavelmente, o desprazer por voltar para casa faz baixar o nosso bom-humor. Mas a felicidade aumenta novamente no último dia, já que, segundo Nawij, “voltar para casa é também uma viagem“.

Nesta pesquisa apareceu um outro dado bem interessante: uma viagem bem longa, que possa melhorar bastante o nosso humor, vai de 3 a 6 dias

Fonte: http://viagemitalia.com/beneficios-de-viajar/Os benefícios de viajar para o cérebro

Os benefícios de viajar para o cérebro

Entre os benefícios de viajar está fazer novos amigos, expandir suas fronteiras e acumular boas histórias para contar. No entanto, um estudo do professor Adam Galinsky, da Columbia Business School, apontou que viajar pode, também, turbinar sua capacidade cerebral e mudar sua personalidade para melhor.

De acordo com Galinsky, aqueles que viveram fora por um tempo tendem a ser mais criativos. Em sua pesquisa, o professor descobriu que, quanto maior o número de lugares que uma pessoa visitou, maior é sua habilidade de criar e inovar. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Galinsky disse que não basta, apenas, passear pelos pontos turísticos, é preciso mergulhar de cabeça na experiência. “Aquele que vive fora, mas não faz questão de se inserir na cultura local não terá benefício algum”, explica.

Em outra pesquisa coordenada pelos psicólogos Dra. Julia Zimmermann e Dr. Franz Neyer, constatou-se que pessoas que viajam mais são, na maioria dos casos investigados, mais felizes. Para chegar ao resultado, os pesquisadores entrevistaram diversos estudantes de universidades da Alemanha. Os que haviam passado um tempo fora mostraram maior estabilidade emocional e vontade de se abrir para novas experiências.

Benefícios de viajar

Quando viajamos somos expostos a situações completamente novas e inusitadas, como descobrir como utilizar o transporte público ou pedir uma refeição em uma língua estrangeira. São essas situações desafiadoras que melhoram nossa saúde cognitiva, fazendo com que o cérebro crie novas conexões.

Fonte: http://noticias.universia.com.br/estudar-exterior/noticia/2016/01/19/1135576/beneficios-viajar-cerebro.html

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